O primeiro debate, que foi na WEB, foi morno. Os 10
concorrentes apenas se estudaram na arena da disputa do voto, enquanto
apresentavam, embora ainda com certa timidez, as armas disponíveis. A língua,
no entanto, já apareceu afiada. Algumas lorotas foram soltas sem temor.
Primeiro, foi o candidato apoiado pelo esquema do governo fazer críticas como
se nunca o time dele tivesse feito parte do time da Prefeitura. Poucos dias
atrás time do PSB e time do PT formavam a mesma seleção de
"companheiros". O candidato do esquema da Prefeitura soltou uma
proposta de arrepiar até o cabelo do relógio: dotar de acessibilidade todos os
ônibus que atendem Fortaleza, em 2 anos. É mole? Atualmente só existem 30 ou 40
deles.
terça-feira, 17 de julho de 2012
QUEM INVESTE EM CAMPANHA, TIRA DEPOIS OU JÁ TIROU
O saudoso dom Aloísio Lorscheider dizia que "quem gasta
muito dinheiro em uma campanha política roubou, está roubando ou vai roubar",
quando chegar ao poder. Vixe, gente, é melhor observar direito a campanha, que
não está se apresentando como rica apenas de candidatos (dez). Tem gente que
quer a prefeitura e está esbanjando dinheiro. De onde vem a pujança financeira,
aos "costumes nada foi dito".
DÓI RENUNCIAR À MAMATA
O lobo perde o pelo, mas não perde o vício. O deputado
federal Mauro Benevides (PMDB-CE) prometeu ressarcir à Câmara Federal o valor
pago a Adriano Andrade, funcionário lotado em seu gabinete na Câmara dos
Deputados, mas que trabalhava como gerente de um restaurante no Park Shopping,
em Brasília, pertencente a Carlos Benevides e Gláucia Benevides, filhos do
parlamentar. Vale lembrar que Carlos Benevides foi cassado no passado por
irregularidades,no que ficou chamado como o caso dos "anões do
orçamento".
quinta-feira, 5 de julho de 2012
PRIMEIROS PASSOS DE UMA CAMPANHA SEM DONO
Ainda nem começou oficialmente a campanha eleitoral em
Fortaleza e os candidatos mais ricos e esbanjadores do processo se movimentam à
farta, sem qualquer preocupação com a Justiça Eleitoral e, muito menos, com o
bolso. Tudo bem, começa depois de amanhã, sexta-feira, dia 06 de julho de 2012.
Os outros candidatos, os sem meios e os mais ou menos sem meios, fizeram alguns
movimentos públicos e muitas reuniões para ajustar a equipe e o planejamento. A
farra dos gastos é tão grande que o candidato do governador Cid Gomes anuncia
em júbilo que fará uma campanha toda com tecnologia de ponta: HDV Full, mesmo
que só as TVs Verdes Mares e Jangadeiro recebam nesse novo formato. Está
sobrando e ninguém sabe de qual bolso sai.
Enquanto o reluzente candidato do clã Gomes se movimenta, o
PT parece mergulhar em uma crise e faz reunião de emergência no Marina Park.
Vários são os problemas que vive a cúpula do PT, que tem o comando da prefeita
Luizianne. Um deles, que incomoda, é o silêncio dos caciques sobre a campanha e
o candidato Elmano de Freitas, bancado quase que exclusivamente pela prefeita.
Outro problema inconveniente foi o retorno de três petistas aos cargos no
Governo do Ceará, que representa um racha na bancada petista. E como nada mais têm
a dizer, os candidatos grana muitas ficaram enviando notas sobre seus
marqueteiros, diretores e outras futilidades do gênero. Em uma campanha séria e
honesta, a única estrela é o candidato e o principal conteúdo são as propostas.
terça-feira, 3 de julho de 2012
A PSICOSE DO PODER E DO DINHEIRO
Oligarca[1],
de qualquer matiz, quase sempre, por um desvio de conduta, pensa que é rei e,
às vezes, em grave crise de deolepsia, se acredita possuído por Deus, quase na
mesma conta que os plutocratas[2], em
um terreno eivado de interseção. Ouvi de alguém que ouviu do governador Cid
Gomes e do ex-senador Tasso Jereissati a mesma frase, sem conversa prévia entre
os dois, mas sim por uma mera sintonia, consequência do aprendizado e, claro,
da mesma psicose: o candidato do meu partido é minha primeira opção, o candidato
do partido que tem nos apoiado é a segunda e (fitando intensamente o
interlocutor) você é a terceira. Entendeu?
Significa que nenhum dos dois confia realmente no candidato
do próprio partido, que lançaram, e trabalham com mais duas alternativas para
não "perder" totalmente a eleição. O caso é que alguns acidentes de
percurso complicaram o desenho final das candidaturas. Com o senador Inácio
Arruda, por exemplo, foram duas as situações. A primeira, semelhante ao que aconteceu,
no passado, com Lúcio Alcântara, agora sem rumo e é sem discurso, apenas em
busca de cargos, apoiando a candidatura de Elmano de Freitas. Tasso e Ciro
ofereceram a Lúcio uma vaga no senado para não disputar a reeleição. Lúcio não
aceitou e foi banido do poder. Inácio recebeu a oferta de ser o candidato ao
senado em 2014, não aceitou. Decidiu disputar a eleição. Ficou só. No segundo
momento, Inácio foi estimulado, e até recebeu o apoio "determinado"
do PP, de padre Zé Linhares, porque seria um um contraponto à candidatura de
Moroni (DEM). Com o convite a Moroni para sair somente como vereador, Inácio
foi instado novamente a se alinhar à candidatura do PSB e Padre Zé recebeu
ordem de voltar ao ninho tradicional (apoio ao clã Gomes). Deu errado porque
Moroni decidiu disputar a prefeitura de Fortaleza e Inácio acabou outra vez prejudicado,
ainda que continue como segunda opção. Se arrependimento matasse!
[1]
Oligarca [Do gr. oligárches.] - Substantivo de dois gêneros,
que significa:
1.Partidário da oligarquia.
2.Membro de uma oligarquia.
1.Partidário da oligarquia.
2.Membro de uma oligarquia.
Oligarquia
[Do gr. oligarchía.] - Substantivo feminino.
1.Governo de poucas pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família.
2.Fig. Preponderância duma facção ou dum grupo na direção dos negócios públicos. Novo Dicionário Aurélio.
1.Governo de poucas pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família.
2.Fig. Preponderância duma facção ou dum grupo na direção dos negócios públicos. Novo Dicionário Aurélio.
[2]
Plutocrata [De pluto- +
-crata.] - Substantivo de dois gêneros.
1.Pessoa influente e preponderante pelo seu dinheiro: “Deixá-lo, porém, ó charra geração de plutocratas, que não é com raciocínios de banqueiro que se há de condenar semelhante perdulário.” (Raimundo Correia, Poesia Completa e Prosa, p. 488.)
1.Pessoa influente e preponderante pelo seu dinheiro: “Deixá-lo, porém, ó charra geração de plutocratas, que não é com raciocínios de banqueiro que se há de condenar semelhante perdulário.” (Raimundo Correia, Poesia Completa e Prosa, p. 488.)
Assinar:
Postagens (Atom)