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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Cheiro de Fascismo...



Não sei a razão, mas este jingle de Lula/Dilma que fala "entrego em suas mãos o meu povo" só me lembra de coisa ruim: fascismo, nazismo, igreja universal... Pior ainda é o discurso com essa conversa fiada de mãe, que, como disse Miriam Leitão, infantiliza o povo brasileiro. O Brasil não precisa de mãe, de pai, de milagreiro, de terrorista, nem de psicopata, como costuma falar Arnaldo Jabor.

O Brasil precisa de um administrador sério, não importa se ele gosta de baião de dois, de churrasco, de macarrão ou de tutu. E que ele tenha realmente compromisso com a ética política e não a permissividade (principalmente, com a corrupção) que tem sido a marca do período que vivemos. A partir daí se ele não atrapalhar, o país cresce. Basta ver que com Lula e toda a camarilha que ele uniu atrapalhando o Brasil ainda conseguiu crescer. O que vier a mais é lucro.

PIOR QUALIDADE

O Ceará nunca fez programas de TV de tão baixo nível nas campanhas majoritárias, para governador, porque o programa dos senadores está melhor.

Programa de Marcos Cals é matuto, do passado, arrastado e sem entusiasmo. As falas são ruins e não passam convicção. O jingle, então, desafasta.

O programa de TV de Lúcio quer transformar o Ceará em um salão de beleza. Só fala em brilho. E as falas do candidato ou do vice? Falta força, entusiasmo e postura.

Mesmo o programa de Cid F. Gomes é quase um varejão de ofertas, sem emoção. E as falas dele deixam brechas para críticas. Na segurança, então, há um filão a explorar em torno da fala do governador/candidato.

Sobre o Ronda, basta dizer que só boas intenções não salvam vidas. De boas intenções o inferno está cheio. O governador/candidato fez cortesia com chapéu do povo e acha que fez muito. Conversa, o bom administrador deve aplicar bem os recursos do erário e comete crime de responsabilidade se o desperdiça.

Quando ele fala da questão Hilux é um desastre. Dizer que não acha um exagero comprar Hilux porque a Polícia e o povo do Ceará merecem é um sofisma. O policial militar merece um melhor salário e condições de trabalho. O povo do Ceará merece sair das mais de 600 favelas, merece não ficar em filas quando procura assistência médica, merece escola de qualidade, merece andar sem medo –com policiais na rua e pode ser a pé-, merece mais emprego e merecia o estaleiro. Enfim, mais de 3 milhões de cearenses merecem uma vida melhor.

terça-feira, 20 de julho de 2010

O Mundo do Feeling

A Primeira pesquisa registrada após as convenções, que legitimaram as candidaturas, deixou quase todo mundo satisfeito. Mas é apenas uma pesquisa de intenção de voto a pouco mais de 70 dias da ida às urnas. O modelo é só uma forma de manter as atenções e de oferecer uma panorâmica não muito diferente daquilo que tínhamos visto em pesquisa anteriores às convenções. É um retrato do ponto de partida, que já enganou muita gente. Para o eleitor, está de bom tamanho, pois não lhe cabe analisar desempenhos e possibilidades. Para os candidatos, não traz as respostas que são necessárias na posição de largada. O próprio governador/candidato, Cid F. Gomes, com toda estrutura e recursos que tem à sua diposição, solta uma frase que representa a inadequação das informações do eleitor que dispõe: "sinto que o clima não é de mudança, mas de continuidade". Feeling só rendeu mesmo para Morris Albert. Lembram dele? Uma campanha somente se assenta sobre sentimentos quando não tem meios para buscar a informação científica, com confiável nível de certeza. É certo que este é o "xis" da questão: clima de continuidade ou clima de mudança? Ademais de saber se é um ou o outro, ainda há que captar junto ao eleitor, neste momento sócio-político, o que ele entende por continuidade e/ou o que ele compreende por mudança. Não é tão simples quanto parece, não é mesmo?. Existe formato de pesquisa adequado para buscar tais informações, que chega ao conhecimento da motivação do eleitor. Faz parte do universo da Ciência Política. Um exemplo bem elementar: Serra, o candidato do PSDB-DEM, representa mudança ou continuidade? Lúcio Alcântara (PR-PPS) e Marcos Cals (PSDB-DEM) representam mudança ou contiuidade no Ceará? Mudança significa só a manutenção do mesmo governador ou eleger o aliado ou indicado(a) do governador ou presidente? Ou ainda, continuidade significa manter planos como o Bolsa Família e dar sequência as obras? Será que o eleitor ainda considera que o Bolsa Família pode ser tirado ou entende que o Bolsa Família está garantido e que agora é hora de querer mais? Os benefícios materiais não saciam os do homem: uma vez adquiridos, ele aspira valores mais altos, satifações... (Serge Tchakhotine). Se for assim, quem é melhor para fazer "esse mais"? Isso é continuidade ou mudança?