Não sei a razão, mas este jingle de Lula/Dilma que fala "entrego em suas mãos o meu povo" só me lembra de coisa ruim: fascismo, nazismo, igreja universal... Pior ainda é o discurso com essa conversa fiada de mãe, que, como disse Miriam Leitão, infantiliza o povo brasileiro. O Brasil não precisa de mãe, de pai, de milagreiro, de terrorista, nem de psicopata, como costuma falar Arnaldo Jabor.
O Brasil precisa de um administrador sério, não importa se ele gosta de baião de dois, de churrasco, de macarrão ou de tutu. E que ele tenha realmente compromisso com a ética política e não a permissividade (principalmente, com a corrupção) que tem sido a marca do período que vivemos. A partir daí se ele não atrapalhar, o país cresce. Basta ver que com Lula e toda a camarilha que ele uniu atrapalhando o Brasil ainda conseguiu crescer. O que vier a mais é lucro.
PIOR QUALIDADE
O Ceará nunca fez programas de TV de tão baixo nível nas campanhas majoritárias, para governador, porque o programa dos senadores está melhor.
Programa de Marcos Cals é matuto, do passado, arrastado e sem entusiasmo. As falas são ruins e não passam convicção. O jingle, então, desafasta.
O programa de TV de Lúcio quer transformar o Ceará em um salão de beleza. Só fala em brilho. E as falas do candidato ou do vice? Falta força, entusiasmo e postura.
Mesmo o programa de Cid F. Gomes é quase um varejão de ofertas, sem emoção. E as falas dele deixam brechas para críticas. Na segurança, então, há um filão a explorar em torno da fala do governador/candidato.
Sobre o Ronda, basta dizer que só boas intenções não salvam vidas. De boas intenções o inferno está cheio. O governador/candidato fez cortesia com chapéu do povo e acha que fez muito. Conversa, o bom administrador deve aplicar bem os recursos do erário e comete crime de responsabilidade se o desperdiça.
Quando ele fala da questão Hilux é um desastre. Dizer que não acha um exagero comprar Hilux porque a Polícia e o povo do Ceará merecem é um sofisma. O policial militar merece um melhor salário e condições de trabalho. O povo do Ceará merece sair das mais de 600 favelas, merece não ficar em filas quando procura assistência médica, merece escola de qualidade, merece andar sem medo –com policiais na rua e pode ser a pé-, merece mais emprego e merecia o estaleiro. Enfim, mais de 3 milhões de cearenses merecem uma vida melhor.
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