O programa eleitoral nacional do horário noturno foi mudado totalmente pelos dois candidatos mais competitivos, José Serra e Dilma Rousseff. Já candidata do PV, Marina Silva, repetiu o editorial sobre o meio ambiente, apresentando-se como candidata ao final. Os candidatos dos pequenos partidos também repetiram seus programas.
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DILMA ROUSSEFF
A candidata petista saiu do plano emocional, que pontuou seu programa vespertino, para fazer uma panorâmica das realizações do governo Lula no Brasil, deixando apenas um pequeno trecho sobre sua trajetória política. Sua abordagem sobre o Brasil foi ufanista e nada precisa, tanto em termos de prestação de contas como no campo das propostas. Deixou tudo no campo da continuidade. Abusou da produção, fazendo falas em diversos pontos do Brasil, em dobradinha com o presidente Lula, que mesmo não sendo candidato, foi a maior estrela. Dilma incluiu em seu relato, a produção, emprego, violência, saúde, Bolsa Família, estradas, Até o pré-sal foi lembrado, já entrando como resultante a erradicação da miséria, do desemprego e do analfabetismo. Exagerado, no sonho. Programa bem realizado na forma, caro, mas sem compromisso com o conteúdo. Nenhuma proposta específica. Só marola. Claro que foi o primeiro programa e que outros serão mais diretos, pois se continuar na festa, a percepção será inevitável. A música apresentada me pareceu apelativa, como se Lula e Dilma fossem deuses, responsáveis pela condução do povo desvalido ao Canaã.
JOSÉ SERRA
O candidato tucano seguiu o padrão do programa da tarde, privilegiando sua trajetória política de ministro, prefeito e governador, mesclando com depoimentos de pessoas que foram beneficiadas por seus programas. Testemunhais fortes e convincentes. Não perdeu tempo e foi logo ao calcanhar da administração de Lula: a saúde. Focou todo seu programa nas realizações e propostas voltadas para o setor, de forma bem didática e precisa. Manteve o mesmo clima otimista do programa da tarde e encerrou com o jingle, uma música bem conhecida. Felizmente, foi subtraído o trecho que fala de Lula. A música é boa e bem presente no imaginário. “bate, bate, coração...”. Levou vantagem. Perdeu à tarde e ganhou no programa da noite, que tem maior nível de audiência.
A nota hilária da campanha Serra foi o texto, um escorregão do redator, que transformou no maior don Juan descarado do dessas plagas, comendo todo mundo e ainda revelando os nomes. Veja no primeiro link. O segundo link é o programa Serra.
http://www.youtube.com/watch?v=6ilV_hEfKnw
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