sábado, 11 de janeiro de 2014

O DESAFIO DE CAMINHAR NA BEIRA-MAR



Caminhar pela beira, como atividade física ou mesmo só a passeio, é cada vez mais um desafio constante ao bolso, ao olfato e à integridade física. Mesmo que você não precise de carro para o acesso, o trânsito é desafiador em qualquer circunstância. Mas, reconheça-se que na Beira-Mar a faixa de pedestre tem respeito (ufa!). Tudo bem, você chega ao calçadão e pensa que ali está salvo. Engano. É lá que começa a maratona de desafios.

No percurso da Beira-mar, em qualquer sentido, você vai sentindo tomar o seu olfato odores os mais diversos: acarajé, peixe, carne, batatinha frita no óleo ex-combatente de diversas batalhas, espetinhos, milho cozido, assado, pipoca, tapioca, mijo, merda... Miríades de olores. E se você se distrair, pode ser atropelado ou atropelar um vendedor ambulante, um pedinte, ou, ainda, tropeçar em um carrinho de bugigangas, de roupas, sapatos e tênis ou de comidas. Agora, afora as centenas de barracas (ditas legais e ilegais) há até caminhões/lojas de roupas e de calçados estacionados.

No embalo da "prazerosa" caminhada você não pode esquecer dos riscos maiores à sua integridade física: os atropelamento por bicicletas, triciclos e por abusados usuários de patins e skates e dos lances de apropriação dos descuidistas a qualquer joia ou outro objeto de valor que você porte ou carregue. Bem, mas se você prestar atenção vai ver pelo menos 03 duplas de PMs e uma viatura com dois guardas municipais em todo o percurso da orla. O caso é que eles parecem até um ex-presidente brasileiro: não conseguem ver nada. Por isso, não tomam qualquer providência. Poderiam, pelo menos, pedir que os patinadores e skatistas fossem mais devagar. Enlevam-se na passagem das pessoas e no papo, às vezes telefônico, que os ciclistas e patinadores chegam a desviar para não atropela-los. Fiz essa maratona e consegui, mesmo em baixa qualidade, tirar algumas fotos, que agora mostro.






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