Mais Um Sem Voto

Mesmo não sendo cantora e pouco falando na tribuna do Senado, Patrícia Gomes pediu licença de 120 dias para tratamento das cordas vocais. O sem voto, Flávio Torres assumiu às 11 horas de quarta-feira, dia 22, como senador pelo PDT. Ja falando como senador, teve a pretensão de deizer que assumia “por quatro meses" e que não haveria tempo, portanto, para "mostrar qualquer projeto". Em seguida, fortaleceu a suspeita ao explicar que "não houve nenhum tipo de acordo com Patrícia para que assumisse a vaga", fazendo questão de deixar claro que abomina esse tipo de prática que ocorre no cenário político brasileiro e que entra "porque foi necessário". E o sem voto já entrou falando grosso: "lamento entrar no Senado num dos seus piores momentos, com a Casa sendo alvo de escândalos envolvendo o seu presideente, José Sarney (PMDB-AP). Nessa história do sem voto Flávio Torres lembro do imediato que assumiu interinamente a vaga de um capitão no comando de uma navio. Ao fazer o livro de ocorrência da embarcação, o imediato redigiu uma singular e verdadeira nota: o capitão hoje não bebeu.