sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

KIT GAY PARA CRIANÇAS, VOCÊ APROVA ESSA IDÉIA?



O que é ser homofóbico? Segundo o Aurélio, é ter “aversão a homossexuais ou ao homossexualismo”. Aversão é o mesmo que ódio, rancor, antipatia, repugnância, repulsa. Agora, não é preciso adotar as tendências e orientação para não ser homofóbico. Somente o fato de não ser homossexual já significa uma rejeição para si das tendências e orientação do homossexualismo, mas isso não constitui aversão. Uma mãe (ou um pai) não será homofóbica só por não querer que seu filho (ou filha) siga a tendência ou orientação homossexual. Mas não entendo que, para evitar a homofobia, tenha-se que estimular o homossexualismo na escola.

O governo petista, com seu deoléptico chefe, não conseguiu avanços substanciais na educação nos últimos 8 anos, mas não abre mão de tentar universalizar tendências sexuais na escola pública. Lembra da eleição de 2004, quando Luizianne Lins (então candidata a prefeita de Fortaleza) colocou em seu plano de governo o ensino sobre a homossexualidade na escola fundamental? Ela negou o que estava escrito (e permanece escrito na doutrina petista) e acusou seu adversário, o mórmon Moroni de ser homofóbico? Agora é o MEC que está licitando, por uma fábula de dinheiro, um Kit gay para distribuir em pelo menos 6 mil escolas públicas do Brasil, mostrando vivências e práticas homossexuais, bissexuais, transexuais e outras.

Já está produzido o vídeo intitulado “Encontrando Bianca”, em que um adolescente de uns 15 anos se apresenta como José Ricardo, mas aparece caracterizado como uma menina e diz que gosta de ser chamado de Bianca. O jovem travesti fica num dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino ao dizer que superou o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina o vídeo mostra duas meninas namorando e o fundamento do debate é a profundidade de um beijo de língua.

Sinceramente, não sou homofóbico, mas se tivesse uma filha ou um filho ainda criança (como queria Luizianne) ou na pré-adolescência (como defende o MEC), não iria querer que ele (ou ela) recebesse estímulos dessa natureza na escola. O ensino programático de educação sexual na sala de aula é natural, mas estimular a práticas através de vídeos ou outros meios, não. O PT e seus sequazes mais afoitos têm essa mania de medidas compensatórias. Trata-se de um cacoete de quem gosta de burlar a lei. Homofobia, bullying e qualquer tipo de racismo, discriminação ou restrição de liberdade estão previstos no artigo 5º. da Constituição Brasileira. Basta cumprir a lei. Alegar que compensar apressa a igualdade, é sofismar. O que determina a igualdade é a promoção de uma educação pública de qualidade, libertadora, e assim com a saúde, com a segurança e em todas as áreas básicas ao convívio humano. Bem governar não é estimular a criação de guetos de privilégios, mas, sim, manter a balança da justiça igual para todos, como dizia Roosevelt.

6 comentários:

  1. Repudio com vigor essa famigerada idéia e estou disposto a enfrentar todos os pederastas contra esse malsinado KIT GAY.

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  2. queridíssimo bloqueiro!
    só pra lhe constar:
    a palavra homossexualismo, gera repúdia, pois o termo incita a doença, como: daltonismo, etc...
    a palavra correta, meu caro blogueiro, seria homossexualidade.
    e, queira o senhor saber, também não aprovo a invasão da igreja católica, praticamente obrigando ensino religioso em sala de aula, inclusive aos crucifixos fixados em salas de diretores. e isso é fato q vc mesmo pode ir e verificar!
    creio que o Estado é laico, e a escola tbém deveria dar a todos o mesmo trato. portanto, repudio o uso de tais adereços em sala de aula.
    e olha que eu sou católico. porém, me coloco no lugar de meus irmãos budistas, evangélicos, e afins.
    e, pra finalizar, saiba vc que ninguém VIRA homossexual.
    isto está inerente dentro da pessoa.
    se fosse assim, um filho ou filha de casal heterossexual, por experiencia vivida em ksa, deveriam ser TODOS heteros... o q não ocorre, em TODOS os lares!
    abraços cordiais!
    túlio.

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  3. Inicialmente devo acrescentar a tudo o que foi dito nos comentários de que a incitação se torna mais criminosa que a aceitação por si só, desta possibilidade de se inserir nas salas de aulas ou onde quer que seja o citado Kit.
    Creio que a discriminação pela opção/orientação sexual de um indivíduo não cabe julgamento há ninguem.
    Sendo isso possível, estaríamos considerando crime a homossexualidade.
    Quanto a disponibilização do Kit, cabe aos interessados adquiri-los ou não.
    Enfim por que estamos discutindo este assunto?
    Hà que vai nos levar?
    será construtivo?
    Abraços, Luiz Bessa - Coordenador Geral

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  4. Túlio, vc não é católico; o mais próximo que vc chega da Igreja Católíca é na Teo(eresia)logia da Libertação. Não queira se passar pelo que não é. Hipócrita!
    Everaldo
    Santa Maria-RS

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  5. TÁ MAIS QUE NA HORA DO POVO DE DEUS SE LEVANTAR E DAR UM BASTA PARA ESSA POUCA VERGONHA DO MEC.
    EM PRIMEIRO LUGAR LEVANTAR UM CLAMOR A DEUS PARA PUNIR OS AUTORES DESSES VIDEOS DIABOLICO, ATÉ PQ É FINANCIADO COM IMPOSTOS QUE TODOS NÓS PAGAMOS.
    EM SEGUNDO LUGAR MARCAR UM MOVIMENTO NACIONAL, PARA MANIFESTAR NOSSA INDIGNAÇÃO POR ESSA POUCA VERGONHA.

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  6. MOA e FÁBIO de Santos - São Paulo
    Não podemos nos esquecer de que o Estado por ser laico, não deve levantar nenhuma bandeira religiosa, não promover nenhum preconceito fundamentalista, e ou incitar qualquer movimento contrário à liberdade sexual própria da diversidade humana. A Lei de todo verdadeiro cristão é a do AMOR e esta não diferencia a cor da pele, o sexo, a idade, a condição social ou a “religião”. Portanto, não faz sentido rejeitar medidas que venham promover o diálogo, a tolerância e a reflexão. Não vi o “kit”! Será que alguém viu??? Ou ninguém viu também? Fala-se muito do que não se conhece. E censuram-se coisas que fazem parte do cotidiano da vida do ser humano, promovendo-se um moralismo que em nada beneficia a sociedade. O ensino religioso, desde que promova o diálogo entre as religiões e não seja confessional (ligado a uma só religião) será muito bem vindo. Aliás, onde está a religiosidade, ou melhor a espiritualidade dessa nova geração? Nesta época de individualismo, materialismo e consumismo tão exacerbados, a sociedade pede socorro solitária, acuada e violenta. O pensamento humanista/solidário que promova valores que enfatizam o respeito ao ser humano deve ser a verdadeira bandeira do ESTADO.

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