sábado, 12 de março de 2011
DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS
Muito se tem falado sobre a idade penal, mas, em verdade, o assunto, apesar de sério e inadiável, tem ficado só na retórica eleitoral. É MAIS QUE HORA DE PENSAR. É HORA DE AGIR. SOU A FAVOR DE PUNIR O CRIMINOSO COM RIGOR. Quem comete um crime é criminoso e deve ser preso. Ser menor, maior, ancião, mulher, heterossexual, homossexual, incapaz mental DEVE SER CIRCUNSTÂNCIA a ser levada em conta no julgamento, podendo ser agravante ou atenuante. Por exemplo, o menor que é reincidente e leva sempre em conta sua condição, DEVE TER AGRAVADA A SUA PENA.
QUAL A SUA OPINIÃO?
Veja sobre o assunto o desabafo de uma mãe:
DE MÃE PARA MÃE:
Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.
Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.
Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...
Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.
Enorme é a distância que me separa do meu filho. Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.
No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...
Ah! Ia me esquecendo:
... Pode ficar tranquila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.
Infelizmente, nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar, "Os meus direitos"!
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