Será que o crime compensa? Compensa, sim. Está aí boa parcela que foi afastada e até punida por crime para provar isso, voltando a ocupar espaço no serviço público. Claro, que todos têm direito a uma segunda oportunidade, mas do jeito que está correndo o trem é demais. Preste atenção: José Genoíno para o TCU; deputado federal João Paulo, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal; Antônio Palloci, ministro do governo Dilma; Delúbio Soares, alto executivo de um grupo português que luta para conseguir benesses públicas, claro que com aval do PT; Zé Dirceu, ainda o mais influente prócer do PT, com trânsito livre no governo de Lula e no atual.
E como se tudo isso fosse pouco, lembra-se de JORGINA DE FREITAS, a maior fraudadora do INSS? Só para refrescar a memória: JORGINA foi condenada (em 1992) junto com o juiz Nestor José Nascimento e o advogado Ilson Escóssia por fraudes que desviaram R$ 310 milhões do INSS. Ela conseguiu fugir do Brasil, mas foi presa na Costa Rica em 1997. Em ato judicial posterior, Jorgina foi condenada a devolver aos cofres públicos R$ 200 milhões. Só devolveu R$ 90 milhões e nunca mais ninguém falou sobre o restante (R$ 110 milhões). Pois é, agora a esperta criminosa, embora continue cumprindo a pena, conseguiu o benefício do regime semiaberto, porque conseguiu um emprego. ADIVINHEM ONDE? Ela assumiu cargo de confiança no governo Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro: foi nomeada ASSESSORA do Presidente da CEDAE, Wagner Victer. CEDAE é companhia de água e esgoto do Rio de Janeiro. Nada mais adequado, não?
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