quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O LEGADO DO "FILHO DO BRASIL"

Dias Toffoli e Gilberto Carvalho, com capa da Veja ao meio

O Brasil vai pagar um alto preço por tudo que fez o famoso presidente Lula da Silva (vela linl no final sobre os novos ricos), hoje com uma fortuna pessoal, estimada pela revista Forbes, de R$ 2 bilhões de dólares. Enquanto ele curte a prosperidade, atrapalhada por um câncer na laringe, adquirindo casa e apartamento de luxo, mas sendo tratado às custas do erário, a ética esconsa, que ele estimulou, formatou um legado sinistro e peçonhento de rapinagem incontrolável, que se espalha por todos os recantos deste enorme país escarnecido, não sei por que desforra deste "filho do Brasil".

Quando foi diplomado (em 14/12/2002) como 37° presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva emocionou-se e chorou, ao lembrar que muitas vezes foi acusado de não ter curso superior, e disse, em "vendetta": "Ganho meu primeiro diploma, o diploma de presidente da República do meu país". De lá até cá, foi uma sucessão de atos de menoscabo com o país. Enxovalhou a nação quando disse que o caixa dois era uma coisa natural no país. Continuou maculando ao falar que de nada sabia sobre os diversos escândalos (mensalão, entre eles) que foram denunciados em seu governo. Em 1993, no governo Itamar Franco, ao comentar o escândalo da CPI do Orçamento, ele afirmou que havia "300 picaretas" no Congresso. Virou até música do grupo "Paralamas do Sucesso". Disse e provou. Incluiu-se entre eles, governou com eles e os desmoralizou, sendo melhor do que eles.

À época eram Genebaldo, João Alves, Humberto Lucena, Carlos Benevides, entre outros, mas hoje está comprovado que eles eram fichinhas na frente daqueles que se envolveram no MENSALÃO no período do primeiro governo Lula: os executivos do PT, Delúbio Soares, Sílvio Pereira e José Genoíno (irmão do deputado José Guimarães-PT-CE, envolvido no casa da cueca), Gilberto Carvalho, João Paulo Cunha, Zé Dirceu (o chefe), Roberto Jefferson (denunciante), Marcos Valério (operador, condenado a 7 anos por sonegação), Duda Mendonça (o publicitário), entre outros.
A obra de "vendetta" continuou e nenhuma chance foi perdida para que o "filho do Brasil" ridiculizasse a nação que quase não o viu nascer, mas sofre com a sua ação e legado. Apenas qualificou como "aloprados" os aliados, petistas ou não, que praticavam atos criminosos, da mesma forma que continuou prestigiando e até ajudou a eleger amigos que foram afastados da esfera de poder por envolvimento em escândalos de corrupção. Resgatou e conferiu poder a figuras como José Sarney, Renan Calheiros, Jáder Barbalho, Romero Jucá, Ideli Salvatti, Antônio Palocci, entre outros. Chegou ao paroxismo de nomear para de cúpula dos poderes nacionais pessoas de duvidosa ética.

Só por tais caminhos posso entender escândalos como o que a revista Veja, em reportagem de capa (veja foto), denunciou (13/02/2012) e que nenhum outro veículo local ou nacional achou "relevante". Trata-se de um desdobramento da operação montada para derrubar o corrupto contumaz José Arruda (Ex-DEM) do governo do Distrito Federal e dar vitória ao atual governador Agnelo Queiroz (PT), envolvendo dois figurões do PT: José Antônio Dias Toffoli, ex-advogado-geral da União e ministro do Supremo Tribunal Federal, e Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República.

A advogada lobista Cristiana Araújo, que foi o pivô de tudo, contou a trama em detalhes à PF. A bela lobista disse tinha um caso extraconjugal com Toffoli e levou a ele as fitas gravadas por Durval Barbosa – entre elas, a cena em que Arruda aparece recebendo R$ 50 mil. A partir desta e de outras fitas, a Polícia Federal montou a Operação Caixa de Pandora, que fez com que Arruda passasse uma temporada na Papuda, maior presídio do Distrito Federal, e ajudou a cunhar a expressão “mensalão do DEM”. O plano deu certo, mas, passados quase dois anos e meio, o Ministério Público do Distrito Federal ainda não apresentou sequer uma denúncia sobre o caso. (Veja comentário da matéria no link: http://brasil247.com/pt/247/poder/41525/Sexo-lobby-e-poder.htm).

 Hélio Parente, emocionado na posse - TCM

Governadores contra reajuste dos professores


ATECNIAS E PROFESSORES

Quem sabe, esses que agora são acusados não cometeram apenas ATECNIAS, como o fez o advogado Hélio Parente, indicado e já empossado como conselheiro do TCM no Ceará, apadrinhado abertamente por dois dos irmãos Gomes, doutores na metodologia Lula - Cid, governador do Ceará, e Ciro, sem emprego, mas influente prócer do PSB e de quem Hélio foi advogado. No único cargo público que desempenhou (por cinco meses), Parente deixou de prestar contas e teve de pagar multa. No escritório de advocacia, o novo conselheiro defendia prefeitos, igualmente envolvidos em ATECNIAS, e agora vai julgá-los.
 
É assim que caminha a maioria dos níveis de poder que toma conta da nossa República. Distribuem sinecuras com aliados de indefinida ética, mas se articulam para derrubar suadas conquistas de professores. O jornal Correio do Brasil publica matéria revelando que os governadores do Rio, Sérgio Cabral; de Minas, Anastasia; do Espírito Santo, Casagrande; do Ceará, Cid Gomes; e da Bahia, Jaques Wagner, mobilizam-se para diminuir o reajuste para os professores. A pressão dos governadores visa a que o presidente da Câmara, Marco Maia, determine o regime de urgência na votação do projeto de Lei que reduz o reajuste do piso nacional dos professores dos atuais 22%, este ano, para 6%. É uma ação que pode liquidar com a educação, já sofrível, deste país. (veja matéria completa no link http://correiodobrasil.com.br/professores-se-revoltam-com-pressao-de-governadores-para-reduzir-reajuste-salarial/379869/).

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