Só por volta das 23 horas, o governador Cid concluiu a
primeira etapa das mudanças na sua equipe administrativa, todas abrigadas no
guarda-sol da “desincompatibilização” compulsória antecipada para concorrer a
uma vaga de deputado, seja estadual ou federal. E saiu como havíamos previsto. Deixam
o governo os atuais ocupantes das Secretarias de Saúde, Arruda Bastos;
Segurança, Francisco Bezerra; e Trabalho e Desenvolvimento Social, Evandro
Leitão. Ainda ficaram de fora o secretário Nelson Martins (PT), do
Desenvolvimento Agrário, que deve pleitear a reeleição para o parlamento
estadual, mais os secretários Bismarck Maia (Turismo), Ferrúccio Feitosa
(Secopa), Alexandre Pereira (Desenvolvimento Econômico), Fernando Oliveira
(Procuradoria Geral do Estado) e Eugênio Rabelo (secretário executivo do
Esporte), igualmente pretensos candidatos.
Acompanhando o anúncio um preito de reconhecimento e de
agradecimento aos colaboradores exonerados. Em seguida, justificou que havia tomado
a decisão de fazer uma “desincompatibilização” compulsória porque, como todos
comandavam áreas estratégicas, “que requerem absoluta dedicação”, seria
importante “nomear para elas pessoas que se disponham a ficar no comando até
dezembro de 2014”. E já aproveitou para convocar a primeira reunião com os
novos auxiliares. Agora, é aguardar a segunda parte da reforma administrativa,
com as novas “desincompatibilizações” compulsórias e os novos componentes da
equipe, na sua maioria, segundo penso, uma mera ascensão do segundo para o
primeiro escalão (secretário executivo, chefe de gabinete ou similar).
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