Lúcio, o técnico que não emplaca, CID e IVO. Faltam, na galeria, CIRO e LIA
Alguém por aí lembra do tempo em que a política do Ceará era exercida através de oligarquias coronelistas? Dois exemplos de tal modelo político foram dados por dois dos polos da política do Ceará.
Um, de menor importância, dado pelo coronel presidente do PMDB, senador Eunício Oliveira, ao expulsar do PMDB, por 'livre' e expressa vontade própria, o vereador tábua de fojo Carlos Mesquita.
O outro foi, mais patente e cristalino, foi um ato produto de uma aliança política de ferro que transcende a questão partidária. Refiro-me ao enlace entre os clãs SANTANA, incrustado no PT, ainda que tente não realçar, e FERREIRA GOMES, alojado no Pros e pretendendo o PDT (parece que gorou).
Claro que não era pretensão dar tal bandeira oligarca. Saiu assim pela estouvamento do GOMES mais novo - Ivo, que dirigia a secretaria das Cidades, na cota do eleitor maior (Cid Gomes) do atual governador cearense, Camilo Santana. Ivo, sem combinar com os irmãos e menos ainda com o governador Camilo, pediu demissão da pasta e ainda saiu atirando - saía porque não havia dinheiro para tocar os metrôs de Sobral e do Cariri.
O que motivou tal ato foi sufocado dos dois lados e o jeito foi antecipar o lançamento da candidatura de Ivo Gomes a prefeito de Sobral, enquanto o governador dava desculpas esfarrapadas. E aí não deu para esconder o modelo oligarca coronelista, que sempre praticaram e cultuaram. Era uma forma de dizer meridianamente que a aliança de ferro continua firme.
IVO saiu e entrou LÚCIO, o quarto rebento do clã Ferreira Gomes. E, de quebra, os cidistas ainda foram contemplados com mais um cargo, que estava vago desde o governo Cid: o deputado federal Antonio Balhmann (Pros) é nomeado assessor de assuntos internacionais. Um deputado de nada em um cargo de nada.
IVO saiu e entrou LÚCIO, o quarto rebento do clã Ferreira Gomes. E, de quebra, os cidistas ainda foram contemplados com mais um cargo, que estava vago desde o governo Cid: o deputado federal Antonio Balhmann (Pros) é nomeado assessor de assuntos internacionais. Um deputado de nada em um cargo de nada.
Está tudo em casa e na boa. Família pública grande tem essa vantagem. Tem sempre alguém disponível. O que se comenta nas lides políticas é que o clã GOMES vai com cartela cheia nas próximas eleições. CIRO pode ser candidato a presidente (tenta tudo); CID candidato a senador, IVO a prefeito de Sobral, LIA candidata a prefeita de Caucaia. E Padre Zé Linhares, se não fosse o envolvimento no caso Lava Jato, poderia até tentar o papado.
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