Governo Dilma Rousseff (PT), com escassa governabilidade, virou botão de elevador, como é chamada popularmente a casa que todo mundo mete o dedo - Lula da Silva, Joaquim Levy, Michel Temer, Mercadante, Eduardo Cardoso...
Agora, foi o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que resolveu dar pitaco. Foi mais que isso: Renan se viu no direito de aparecer como salvador da pátria e apresentou um programa de salvação do governo Dilma, já batizado na origem de "Agenda Brasil".
A proposta foi apresentada aos ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Eduardo Braga (Minas e Energia) e contém 27 medidas estruturantes, organizadas em três eixos temáticos: proteção social, equilíbrio fiscal e melhoria do ambiente de negócios.
O pacote inclui a advertência a presidenta para que não repita travessura administrativa como a "pedalada fiscal" e garante que o impeachment não entrará na pauta, por não ser prioridade, conforme considera o senador alagoano, um dos acusados de participar do PETROLÃO.
A proposta salvadora não inclui a redução de ministérios e o corte de despesas. Mas, na entrevista, o presidente do Senado acena que é necessário cortar ministérios. Dilma, como o governador do Ceará, Camilo Santana, também do PT, não reduziu uma agulha nas despesas.
Camilo, do mesmo modo que Dilma, aumentou custos. Criou secretarias desnecessárias, como a Assessoria Internacional, dada ao apagado deputado Federal Antônio Balman (Pros), e abriu a porteira para os policiais militares levarem para a inatividade a gratificação de função, recriando a famosa "rampa", que fez a festa da folha de pagamento da PM no passado.
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