sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

QUANTO DE OPOSIÇÃO VAI RESTAR?



“Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice”. Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. A frase é de Émile Zola. E vou falar como me dói saber que o poder legislativo do Ceará capitulou ainda sob os efeitos da ressaca do porre brasileiro que durou 2.922 dias. Para colocar mais vaselina, o governador do Ceará, Cid F. Gomes, pediu de volta o projeto de lei que enviara a Assembleia Legislativa isentando o governo da necessidade de licença ambiental na construção de obras.

A bobeira foi enviar o projeto ainda para a Assembleia velha. A nova toma posse no dia primeiro de fevereiro próximo, data em que elege a mesa diretora da Casa, e já foi domesticada. A ordem democrática foi dada claramente: “não quero disputa e pronto (referindo-se a Zezinho Albuquerque e a Wellington Landim, que se engalfinhavam pela presidência da AL-CE). O presidente vai ser um nome neutro (querendo dizer amestrado): Roberto Cláudio”.

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