sexta-feira, 22 de novembro de 2013

CIDADANIA ITALIANA: “É SÓ PARA O CASO DE PRECISAR”.


O aparelhamento da máquina pública onde o PT governa só não vê quem não quer. O ladrão fugitivo Henrique Pizzolato, que tem cidadania brasileira e italiana, é o maior exemplo disso. Nascido em Concórdia, Santa Catarina, na comunidade de Engenho Velho (1952), numa cidade de maioria de descendentes de italianos, Pizzolato é um petista de carreira e velho conhecido da família Silva e agregados. É ex-integrante do PT, foi diretor do Banco do Brasil e presidente do Sindicato dos Bancários em Toledo (Paraná) e da CUT no mesmo Estado. Concorreu a cargos eletivos, como o governador do Paraná em 1990, a vice-governador do mesmo estado em 1994 e de vice-prefeito do município paranaense de Toledo em 1996, por sorte da administração pública, sempre sem sucesso. Foi alçado a diretor de Seguridade da Previ em 1998, eleito pelos funcionários do Banco do Brasil, tendo deixado o cargo em maio de 2002, para trabalhar na eleição do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, administrando os recursos da campanha juntamente com o tesoureiro Delúbio Soares. Depois da posse de Lula, em 2003, ocupou o cargo de diretor de marketing do Banco do Brasil e antecipou sua aposentadoria após denúncias de envolvimento no caso do mensalão. Planejou tudo (inclusive a fuga) cuidadosamente, com ajuda do time que você conhece. Tinha dúvidas? Há insinuações em colunas (claro, que não da mídia amestrada, mas sim da "mídia golpista", como assim denomina o PT), que o ex-diretor do BB seria depositário de segredos caros aos maiores líderes do PT e que teria negociado com eles a fuga e um "exílio" dourado.


Duas versões estão nas páginas da complacente "mídia golpista": uma, que Pizzolato fugiu pelo aeroporto internacional de Guarulhos, com possível (PF investiga) ajuda de um policial federal (veja doc.). Outra, que teria saído pela fronteira do Paraná, seguindo para Buenos Aires, na Argentina, onde, já com outra via do passaporte italiano - a primeira fora entregue à Justiça do Brasil, com o documento brasileiro -, tomou um voo para Itália. Por uma ou outra forma, tudo foi minuciosamente planejado com aval de Zé Dirceu e outros petistas. Dirceu, acrescente-se, também chegou a analisar sua fuga para Venezuela ou Cuba, onde tem boas relações. O fato é que Pizzolato sempre esteve preparado. Não se tem informações de quando ele teria conseguido o passaporte italiano, que agora lhe serviu. O episódio faz lembrar que dona Marisa Letícia Lula da Silva também tem passaporte italiano e até explicou as razões do pedido: “...por insistência dos filhos. Ninguém de nós quer ir embora do Brasil, diz ela. “É só uma oportunidade, no caso de se precisar”. Marisa obteve o passaporte italiano porque seus bisavós emigraram para o Brasil no início de 1900. Segundo uma lei italiana, aprovada em 1992, isto é suficiente para que o descendente conquiste a cidadania, embora da língua de Dante ela só saiba dizer “pizza e polenta e olhe lá!” (Barbara Gancia publicada em 2/12/2005).

Não tem muita importância que dona Marisa nada conheça da Itália, que sequer tenha ouvido falar de Michelangelo, Leonardo Da Vinci ou Sophia Loren e que nem saiba ler a cédula de votação que recebe para votar, como cidadã daquele país. Agora começa a se aclarar, mas antes não ficou explicado a frase dela ao justificar o pedido: “É só uma oportunidade, no caso de se precisar”. Fico pensando se houve na história dos países atitude semelhante. Já imaginou Michelle Obama solicitando cidadania a Cuba, Costa Rica ou México? O ex-primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, acusado de vários crimes (e já condenado), podendo ir para a cadeia, não pediu cidadania ao Brasil, por exemplo. Certamente, uma situação que nunca antes se viu na história deste país, e que, se aconteceu noutra parte do mundo, só pode ter sido em alguma “republiqueta de terceira categoria, a fim de garantir a fuga de algum ditador ladravaz”. Pelo menos é esta a pista que ficou com a fuga de Pizzolato, condenado a 12 anos e 7 meses de reclusão pelos crimes de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. É realmente um caso de grande precisão.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

DESRESPEITO E OMISSÃO



Tenho razão de sobra para viver feliz e plenamente satisfeito com a vida. E é assim que vivo. Mas me abespinha perceber que temos leis e regras que ninguém cumpre (porque autoridades omissas não cobram) e que algumas (muitas mesmo) pessoas parecem chegar ao orgasmo cívico invadindo o direito de outras. São os chamados espertos. Cito dois dos milhares de exemplos que poderia lançar mão: a faixa de pedestres de frente ao clube Ideal e o calçadão da Beira-Mar.

Diariamente, presencio absurdas no dois casos. A faixa de pedestre do cruzamento da avenida Ruy Barbosa com Monsenhor Tabosa (ou Abolição), de frente o Ideal Clube, NUNCA É RESPEITADA. Carros e Motos já tiraram finos em pedestres que se arriscam à travessia. Tudo bem que as faixas de pedestres na nossa Fortaleza é só pintura no asfalto, o que significa gasto indevido do dinheiro público, já que não beneficia o povo (e só em benefício do povo deve ser gasto, ou investido, o dinheiro público). No calçadão da Beira-Mar vive-se uma sucessão de desrespeito à lei, regras ou normas. O cidadão, especialmente os mais velhos, que caminha pelo calçadão é quem tem de desviar de bicicletas, gente com patins, skates e até triciclos, sob o olhar complacente de policias (PM ou Guarda), que, vez por outra, por lá aparecem. São os espertos desrespeitando leis, regras e normas de convivência e os PMs e guardas desrespeitando o povo que os paga, seguindo a omissão dos seus comandos.

Lembra desse equipamento, que foi moda? Onde anda?

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

SOLIDARIEDADE ENTRE OS RAPINANTES


Juristas (entre eles Márcio Thomaz Bastos, claro), intelectuais e dirigentes do PT (AHAHAHAHAH) divulgaram manifesto público que classifica a decisão do presidente do STF, Joaquim Barbosa, de prender os condenados pelo mensalão como “ilegal”. E só se referem à troica DIRCEU, GENOÍNO E DELÚBIO. Um manifesto de m... Não considero legítimo o manifesto, pois QUEM COM PORCOS ANDA FARELOS COME, ou seja, quem se solidariza, se confraterniza com LADRÃO... Considero, assim, a anunciada visita de solidariedade aos rapinantes presos na Papuda uma explícita e voluntária CONFISSÃO da bancada petista no Senado. Deveriam ter "visto" (permissão) apenas de entrada. Seria, como diria um antigo delegado do Pirambu, uma verdadeira "prisão preventiva", pois, desse modo, eles pagariam pelo já cometido e se evitaria que viessem a cometer novos ilícitos.

O deputado cuecão José Guimarães fazer um pronunciamento em defesa do irmão rapinante (Genoíno) até que entendo, pois é sangue e farinha do mesmo saco. Só duvido que Guimarães tenha dito qualquer coisa quando a Justiça retirou o nome dele do caso do dinheiro na cueca (na cueca do assessor dele), por falta de prova, mesmo sabendo (no íntimo) que era tudo verdade. Agora, ver um punhado de gente, até que esclarecida, se prestando ao ridículo papel de defender meliantes condenados, só porque dependem de favores do PT governista, é de doer.


E a carta divulgada pela troica (e os outros, incluindo Marcos Valério? Olha que ele pode falar tudo!), já viu e leu? É um primor do pensamento de exceção que eles queriam - com o aval do chefão Lula - implantar no Brasil com o dinheiro do contribuinte. Fala de "solidariedade política" como "valor essencial da esquerda". Diz mais: "Queremos respeito a lei. Não aceitamos a humilhação, preferimos o risco e a dignidade". É a cara do Carlos Henrique Gouveia de Mello, o alterego do Zé Dirceu (não era codinome, pois ele era dado como morto). Quando eu era menino, ouvia os mais velhos dizerem que a esquerda "só se unia na cadeia". Era verdade, mas naquela época eram prisões políticas. Hoje, não. É por roubo. O irônico de tudo é que eles estão no poder e vivemos uma democracia com muita liberdade (até para roubar) e alguma igualdade, embora eles rejeitem essa igualdade que vivenciam - de que não importa a condição, cor, credo ou partido, LUGAR DE LADRÃO É NA CADEIA. É tão raro político e engravatado ir para a cadeia por roubo (só vai o ladrão de galinha) que a gente comemora essa nesga de igualdade, e sem humilhação e risco.

Ei "companheiros", é tempo de cair na real: VOCÊS ESTÃO PRESOS PORQUE ROUBARAM o dinheiro público. SÃO LADRÕES. O ministro Marco Aurélio de Mello sempre se refere a vocês como "reeducandos que devem buscar a ressocialização". Concentrem-se nisso".

Veja no link a entrevista do ministro Marco Aurélio sobre o processo do Mensalão e sua convicção de que Lula sabia de tudo:



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O BRASIL UM POUCO MAIS LIMPO


É claro que mesmo o criminoso mais empedernido tem o direito de espernear e dizer que é inocente. É chavão nos presídios o condenado dizer que é inocente. Até nisso, Delúbio, Zé Dirceu e Genoíno, mesmo na ausência do chefe (que todos sabemos quem é), mostram que são iguais aos outros que estão na Papuda. Dirceu não recorre ao passado, embora, como os outros, qualificando-se como preso político, porque o passado dele, com cirurgias, disfarce, casamento e filho com nome falso, massacre e recebimento de dinheiro de Cuba, para a resistência no Brasil, nunca foram explicados. Delúbio também não fala do passado, porque não tem. Devia, ao invés de se dizer inocente, ter feito como ex-secretário do PT, Sílvio Pereira, o Land Rover, e aceitado a “delação premiada”. Já o ex-presidente do PT, José Genoíno, que, afora o Mensalão, se envolveu no caso dos “dólares na cueca”, um dinheiro apreendido (no aeroporto, vindo para Fortaleza-CE) com o assessor do irmão, deputado federal José (Nobre) Guimarães, não teve vergonha de pedir aposentadoria como deputado federal e tampouco se acanha de alegar que é preso político e de aduzir a sua condição de ex-guerrilheiro. Nem devia falar nisso, pois quem conhece sabe que na Guerrilha tinham os “cantadores”, que eram presos só para soltar as sinfonias.


Interessante que nem a imprensa lembra de levantar quanto foi desviado do dinheiro público no escândalo do MENSALÃO. E se esse dinheiro tivesse sido aplicado na saúde, na educação ou não construção de moradias para os sem-teto o que representaria? No caso da saúde, quantas pessoas deixariam de morrer por falta de remédio, por falta de médico e mesmo nas filas? E se fosse aplicado na segurança... É muito fácil esquecer o roubo do dinheiro público, afinal “não é seu e nem é meu. É da viúva”. É assim que muitos se referem ao dinheiro do povo. O próprio governador Cid Gomes (Pros-CE, mas apoiador incondicional do PT de Lula e Dilma – não só eleitoralmente) afirmou às páginas amarelas da revista Veja que “empreiteiras e construtoras no Brasil inteiro se unem para superfaturar obras públicas e tirar dinheiro do Estado”. Foi o cinismo que o ex-presidente Lula legou ao Brasil quando disse que o “caixa 2 era normal” e que, às vezes, “aloprados” do PT faziam o que não deviam. Mas o próprio Cid não se encabulou de levar até a sogra em viagens internacionais por conta do dinheiro público e muito menos de pagar um cardápio sofisticado para ele, visitas e outros integrantes no dia a dia do governo.


Advogados muito bem pagos pelos prisioneiros cumprem seu papel e criticam, em nome de seus clientes, “a espetacularização da prisão”. Pois é, mas do sofrimento do povo a quem o dinheiro que eles desviaram deveria ter beneficiado ninguém tem a menor lembrança. A presidente Dilma Rousseff, precisando de reeleição, não saiu em solidariedade aos companheiros petistas. Ela usou twitter para manifestar sua admiração pelo escritor Simões Lopes Neto. O ex-presidente Lula da Silva soltou nota dizendo apenas que “estamos juntos” companheiros. Outros graduados petistas, entre eles o presidente do partido Rui Falcão e Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, também se posicionaram a favor dos companheiros prisioneiros condenados.

Acostumados à mordomia que o dinheiro roubado dos cofres públicos proporcionavam OS PRISIONEIROS DO MENSALÃO vão começar a sentir (no xadrez) a diferença. Por enquanto, tentam escapar do labéu de ladrão do dinheiro público com sofisma de que são presos políticos. A mim, não importa quanto tempo de pena eles vão cumprir – porque já-já virá o danado do regime de progresso da pena. O que vale é que são ladrões, como o juiz Nicolau, que foram para a cadeia, uma punição a que a justiça brasileira não deve economizar, até que o volume de ladrões se reduza. Falta muita gente. Processos como o de Maluf se arrastam por anos. Mais recente há o da Rosemary Noronha, a ex-chefe do escritório da Presidência da República (era Lula). Apesar da milionária equipe de advogados que a desempregada tem (especialistas estimam que os honorários já beirem 1 milhão de dólares) vai ser difícil ela escapar. Rosemary, tal qual Antônio Palocci e Lulinha, se transformou em gênio dos negócios. Com um salário de menos de R$12.000, ela comprou dois apartamentos, trocou de carro, criou uma empresa de construção civil e rodou o mundo em incontáveis viagens, até ser apanhada surfando na crista da onda de uma quadrilha que negociava facilidades no governo.
Zé Dirceu, que, como todos sabemos, era só o chefe executivo do grupo, deve entender (idem para os outros) que é um condenado cumprindo a pena e que assim está privado de liberdade de ir e vir como cidadão comum. Ele é um condenado, querendo ou não. Não pode, sob pena de discriminação aos companheiros de presídio, ter privilégios de telefone, computador ou outras mordomias quaisquer na cela. Não deve mesmo se pronunciar sobre questões políticas, enquanto cumpre a pena, pois os apenados são privados do direito político, pela lei. Devem (todos) se recolher a buscar a reflexão e a ressocialização. Por mim, garanto que dos mensaleiros, de ora em diante, só darei qualquer informação se for referente ao mundo que eles vivem, ou seja, sobre as condições das celas, a vida de preso... Sobre política ou outro assunto do mundo exterior (político, principalmente) mais nada.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

TASSO JEREISSATI X CID GOMES: CAMPANHA ANTECIPADA

Enquanto Tasso Jereissati e Cid Gomes batem boca, o Ceará está mergulhado na violência e na miséria, desassistido na saúde e engatinhando para sair do atraso vergonhoso da educação, ostentando, em seu território, a segunda maior cidade do Estado em miséria: 566 aglomerados subnormais de ocupações irregulares (favelas) com 121.165 barracos mal-acabados que abrigam 441.937 pessoas. As ações de um e de outro não foram suficientes para mitigar o sofrimento de tanta gente.

Jereissati, que chegou ao governo prometendo acabar com a miséria, gaba-se que resgatou o respeito ao Ceará com alguns projetos e obras sociais (só lembro do projeto São José, agentes de saúde e de urbanização de favelas, que mal andou), com o controle das contas (públicas, é claro) e a construção de algumas obras de infraestrutura, destacando-se o novo terminal do aeroporto Pinto Martins (hoje já em ampliação) e o Porto do Pecém. Mas vendeu duas joias da “coroa” – a Coelce e o BEC-Banco do Estado do Ceará – apenas para atender ao modismo neoliberal das privatizações (que vergonhosamente o PT segue), porque o dinheiro da venda a nada serviu, visivelmente, até que despareceu por completo.

Cid Gomes nunca falou abertamente do combate à miséria, mas apeou no governo com a promessa (e plano) de acabar com a violência. Agora, ele se gaba e propaga em profusão que, com apoio do governo do PT, PMDB & demais aliados, fez obras por todos os cantos, algumas delas que nem chegou a ocupar ou colocar em funcionamento. Cid perdeu o tiro no que viu e jacta-se de ter acertado no que não viu. A violência que ele viu continua indomada e desgraçadamente crescente, apesar do plano (Ronda do Quarteirão) – que lhe valeu até a reeleição – e do seu alto custo para o erário. O (tiro no) alvo que ele não mirou na campanha ou no seu programa de governo (que nunca vi) aparece hoje de forma concreta e ocupa o marco referencial (parece até o marco regulatório do PT) do seu discurso.

Mediante a fala de Tasso na TV, (sem identificação explícita) de promessas não cumpridas e de que “não dá pra ficar brincando de política”, terminando por cobrar respeito ao Ceará, a criatura se voltou contra o criador, reptando até a uma comparação e espicaçando o criador ao dizer que NÃO foi ele quem VENDEU a Coelce e o BEC – ainda que o clã tenha sido conivente, pois era destemido defensor do governo à época –, quando deveria ter humildade (imagine isso em um empedernido oligarca) de fazer o "nossa culpa". Os dois, pode ser dito, trabalharam bem. Mais os dois – mais o atual do que o passado – não colocaram as pessoas (prioritariamente) como objetivo final de todas as ações. Mas, para não incorrer em ato leviano, até que pensaram nisso, sim, ainda que sem denodo e com a arrogância de quem não precisa de ajuda e apoio da sociedade. Em consequência, o resultado não veio. O Ceará, principalmente a região Metropolitana de Fortaleza, continuou intumescendo populacionalmente e multiplicando os problemas, resultando no domínio da violência e em um quadro de miséria que deveríamos ter reduzido amplamente, como era promessa, essencialmente no caso da insegurança.

Portanto, não adianta, agora, o Gomes governador mandar abrir a janela e ver obra por todo lado (como bem dizia o ex-prefeito Juracy Magalhães), porque ao abri-la o morador corre o risco de um assalto e, se apurar a vista, vai ver, mais adiante, um cinturão de miséria. E foi essa violência, principalmente, que fez o Ceará virar chacota no cenário nacional, como cutucou Jereissati. Vi, no Bom dia Brasil da Globo, o apresentador Chico Pinheiro dizer, depois de ver uma matéria sobre um dos milhares de assaltos a ônibus em Fortaleza, que aquilo ERA A IMAGEM DO ATRASO, do subdesenvolvimento - e não sem razão.


ATAQUE E DEFESA


Só para avivar a memória, veja a seguir o bate-boca entre Cid e Tasso, que esquentou os primeiros lances da sucessão estadual de 2014. Os aliados do Gomes governador ficaram irados e começaram a contagem das obras, enquanto os aliados de Jereissati (hoje a maioria em outros partidos) fortaleceram a esperança de que ele venha a topar uma candidatura majoritária.


Tasso Jereissati (PSDB) usou o tempo do seu partido na TV para atacar o governo, embora sem nominar. Falou em “promessas não cumpridas”, enfatizando que “não dá pra ficar brincando de política”. Fechou a fala, ressuscitando o slogan da campanha de Beni Veras ao Senado: “O Ceará merece respeito”.

X

Cid Gomes (Pros) usou o Facebook para responder: “...alguém na condição de ex-Governador deveria se dar ao respeito (...) A avaliação de um gestor público se dá por suas realizações e o quanto elas servem ao povo... O Tasso foi Governador por três mandatos. 12 anos. Eu estou no governo há 7 anos incompletos. Pois muito bem, lanço o desafio: some tudo que o Tasso fez nos seus doze anos. Multiplique por dois e ainda não dará o que foi feito nestes últimos sete anos. O desafio vale para qualquer área: Educação, Saúde, Emprego, Estradas, Habitação, Saneamento, Aeroportos, Recursos Hídricos etc. (não falou em segurança, mas no fim deu a estocada mais forte). Em tempo, eu não vendi a Coelce e nem o BEC”.

Confira no link: http://t.co/Zj5przXWwz