terça-feira, 17 de maio de 2011

CONFESSO QUE ME EXASPERA

Confesso que como vivente desta parte do planeta chamada Brasil estou revoltado. O jeito é deixar de assistir noticiários e nem mais sair de casa. Sinto invadir-me a invídia ao ver nos jornais a eficiência judicial dos norte-americanos no episódio que resultou na prisão do todo poderoso do FMI, Dominique Strauss-Kahn, por ter molestado uma camareira do hotel de luxo em que estava hospedado. E mais ainda, quando vejo o acusado ser mandado imediatamente para o presídio. Passo à revolta quando vejo, nos mesmos noticiários, gente do governo e do Congresso achar normal o estrondoso crescimento do patrimônio do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Vejo a bebedeira e comilança privado oferecido pelo presidente do Senado, José Sarney, pagas pelo erário, em homenagem ao cearense César Asfor Rocha, ministro do STJ, ao custo de R$ 400 reais por cabeça. E chego à exasperação (que outro sentimento poderia manifestar) quando vejo a agressão à gramática (livro que valida erros) adotada pelo Ministério da Educação, a título de não discriminar o aluno analfabeto. Seguro na goela o grito de CHEGAAAA, para não incomodar os vizinhos, e desligo a TV.

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