Cientistas políticos de manual decretam que “o fundamento da atividade política é representar e não prestar serviço”. Ser político, portanto, não é profissão e não é classe trabalhadora e tampouco sua remuneração se encaixa nos moldes capitalistas de geração de renda. Claro demais, não é deputado federal Guimarães?
Sendo assim, como o político, integrantes do MST e beneficiários do Bolsa Família podem até comemorar o dia do TRABALHO, mas não são TRABALHADORES. José Genuíno ou o traíra "Geraldo", por exemplo, mesmo com mandato não era da classe trabalhadora. E agora, sem mandato, o que ele é? Por falar nisso, qual a PROFISSÃO de Genuíno? E do irmão dele, Guimarães? Do Inácio Arruda? Do Mauro Benevides? Cid F. Gomes é engenheiro, mas nunca fez sequer uma passagem molhada, do jeito que Ciro F. Gomes é advogado mas nunca fez uma petição. Qual a profissão deles?
De fato, era assim no princípio. Um reconhecido profissional se candidatava e era escolhido para ficar um tempo prestando serviço público, mas a exceção tornou-se a regra e é assim que o assunto deve ser tratado na reforma política que se tenta quixotescamente implementar. Alguém consegue pensar outro serviço para o velho deputado Mauro Benevides, ou mesmo para o seu esperto filho? Inácio Arruda, Ciro Gomes, Ubiratan Aguiar, Arthur Silva Filho são mais exemplos de pessoas que fizeram da política, do serviço publico, uma profissão. E muitos são muito bem sucedidos. Aqui a distorção maior ou a confirmação de que ter profissão (e ser trabalhador) não vale nada (hem Lula?) ainda que isso contrarie uma turma como Marx e Smith, Marshall, Wood e Hill, entre outros.
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