Quem tem força, manda. E quem tem juízo,
obedece. O clã Gomes dá demonstração de que manda mesmo e quem for contra as
determinações que se quebre, ou que se dane. Veja os exemplos: O "trio
sub", com Roberto Cláudio, Ferrúcio Feitosa e Salmito Filho, estava
juntinho e de mãos dadas na reunião que definiu Cláudio (filho do ex-reitor da
UFC, inelegível por improbidade) como o candidato. Salmito e Ferrúcio não deram
um pio. Para surpresa de todos, o clã e o aliado do PMDB, senador Eunício
Oliveira, chegaram de chapa fechada: Roberto Cláudio e Gaudêncio Lucena
(prazer!) O segundo exemplo está acontecendo com o senador Inácio Arruda, que
se apresentou como candidato do seu partido, o PCdoB-CE. O comunista chegou a
acertar o apoio do PP, do deputado federal Padre Zé Linhares. Mas, só valia o
acerto se houvesse a aliança PSB-PT. Como veio o rompimento, o padre do PP
largou o senador ateu e voltou a rezar na cartilha do clã Gomes. Inácio ficou
só, com pequena estrutura e pouco tempo de TV. Generoso, o clã abre a porta e
convida Inácio e se chegar para apoiar o candidato lustroso, Roberto Cláudio.
Fora disso, é o ostracismo e a solidão. O terceiro exemplo do poder de mando
acontece na eleição de Maracanaú. Inimigo de Roberto Pessoa (PR), o clã Gomes
obrigou o subserviente deputado federal Edson Silva (PSB) a ser vice do
ex-prefeito Júlio César (PSD), até um dia desse impedido de disputar por
improbidade (ficha suja). O clã Gomes quer, a qualquer custo, derrotar Roberto
Pessoa, que perde tempo em segurar o seu misterioso candidato, e tomara que
também não seja um ficha suja. Enquanto não abre mão de jogar pesado na eleição
de Fortaleza e Maracanaú, o clã está sob ameaça na terra natal. Veveu (PT) está
precisando melhorar muito para não perder, em Sobral, para Marcos Prado. Será
por que Veveu é do PT?
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