E o PT, sob o comando da esperta Luizianne Lins, com mandato
terminativo, tem de se conforma com uma aliança e o vice do insignificante (no
Ceará, principalmente) Partido Verde. Ainda que tente, ela não vai conseguir
reproduzir a situação que a levou à vitória em 2004. situações fenomenais como
aquela só ocorrem uma vez a cada 50 anos, e olhe lá. Agora, é tudo diferente,
até mesmo o insosso candidato por ela apresentado. Se não há milagre, não há
milagreiro. Sei que o cofre público, por via indireta, poderá bancar generosos
pagamentos, mas peço que tenha dó do dinheiro do povo, pois não vai adiantar.
Luizianne,
claro, sabe da dificuldade e já prepara o ambiente e a desculpa. Como boa de
briga, ela vai tentar arrastar o ex-aliado para o deserto de votos em que mergulhou.
Em verdade, a situação de um e de outro é semelhante. É o roto falando do fato
usado. As duas maiores chefias políticos do Ceará decidiram, como possuem
mandatos terminativos, romper os acertos que serviram eleitoralmente, e só aí.
É como se pensassem: 'como não somos nós, quem quiser que construa uma nova
aliança'. O risco, como costuma acontecer nos filmes americanos sobre o velho
oeste, é os dois se eliminarem. Luizianne já desferiu os primeiros balaços e
anunciou que não aceita trégua. Tomara que seja um filme de fim épico, aplaudido
pela plateia, como o escritor Ruy Câmara lembra que acontecia no cine São Luís.
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