Formalmente, as eleições ainda nem começaram. Somente a
partir de 6 de julho próximo pode-se dizer iniciado o pleito que vai escolher
os novos prefeitos das cidades brasileiras. Mas já está todo mundo arranjado.
Todos os políticos escolheram seu lado. Alguns, atendendo a apelos do dinheiro,
de forma direta ou indireta, como aconteceu com o DEM de Maracanaú (é só um
exemplo) mudaram de lado na última hora. Outros, foram traídos e perderam (foi
tomado) o partido ao apagar das luzes das convenções, como também aconteceu em
Maracanaú, que terá uma eleição marcada pelo jogo pesado, como Fortaleza, que
viverá um pleito diferente, com 10 candidatos, sete deles competitivos, mas que
será marcada pelo uso abusivo dos meio$, principalmente pelos candidaturas
bancadas pelos poder instituído, ao arrepio da cega justiça eleitoral.
Não
só os partidos, os políticos, escolheram seus lados. As aparelhadas
instituições e entidades de classe também, por mais que finjam indiferença. Até
a maioria dos veículos de comunicação não conseguem disfarçar suas predileções
bem pagas. Basta ver as charges, matérias e notas de colunas, adocicadas com
uns candidatos, caústicas e até discriminatórias com outros. De qualquer forma,o
time já está em campo e com as regras, boas ou más, definidas. Nenhuma eleição é igual a outra. Pode até carregar
semelhanças diversas, mas nunca será igual, nem nos procedimentos e tampouco no
resultado. A prepotência das oligarquias, seja qual for o matiz, sempre uma
abjeta oligarquia, mostra as armas em grupo (o rolo compressor) em tom de ameaça, o que, por si só, ao olhar de
equidade da lei, já representaria crime. São três meses de luta, quase sempre
desigual, mas que, ao final, poderá mudar o mapa da prosperidade no Ceará e
mesmo no Brasil.
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