O ex-governador Lúcio Alcântara realmente não recebeu
convite para ser o vice do Elmano de Freitas. Fui claro ao dizer que ele se
apresentou em uma reunião do PR, do qual é presidente. Disse que o homem, que
não resiste a longos períodos distanciados do poder, tinha perdido o bonde da
história, o que é fato. Você recorda que quando pleiteou continuar no governo
em 2006, Alcântara teimou em também apoiar Lula, arrimado no argumento de que
ocupava a periferia do bloco de apoio ao Planalto. Ferrou-se. Na eleição
passada, quando entrou para concorrer sem qualquer valimento, de novo a cincada.
Que estranhos sentimentos revolvem o âmago do ex-governador para a necessidade
de ostentar proximidade do poder, mesmo que seja uma estrela cadente? Quer seu
oferecimento venha a acontecer ou não, a queimação já existiu.
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