
Quando estoura a crise, aparecem os papangus ocupando os tontos programas de jornalismo para fazer diversos diagnósticos, apresentar diversas causas. Os inteligentes cientistas sociais e especialistas em combate ao crime soltam sua farta retórica, que nada soma ou resolve. A hora é de ação, de combater a violência com violência, ainda que outras pessoas (prefiro não falar inocentes) possam ser atingidas. Não podemos invocar a realização de ataques cirúrgicos, como realizou o Estados Univos na invasão do Iraque, matando milhares de pessoas que não faziam parte dos grupos conflitantes. O aparato de combate ao crime e de administração do sistema penitenciário brasileiro, que permite o crescimento do crime, é despreparado e eivado de marginais de farda ou à paisana, mas ainda assim a guerra tem de ser travada. Chegou a hora da verdade, ainda que o poder público continue demonstrando que o combate ao crime não é pioridade. Basta lembrar o recente discurso de campanha da presidenta eleita, Dilma Rousseff, sobre pagar melhor os policiais. Sua primeira orientação na montagem do governo foi determinar a retirada da PEC 300, que institui um piso unificado aos PMs e bombeiros do Brasil.
Triste o poder que não pode.
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