sexta-feira, 2 de julho de 2010

O Fim de um Modelo Que Já Rendeu o Possível


A seleção perdeu. Não é novidade, claro. A bola estava sendo cantada pelos 190 milhões de técnicos que desconfiavam da seleção de armandinhos de Dunga. Há um consolo. Não veremos aquelas cenas de desfiles em carro aberto (dos Bombeiros) com jogadores falantes e nem a famosa visita a Brasília para mais desfiles, com Lula e Dilma acenando para o povo ao lado dos jogadores. Um descanso para os olhos. Já bastaram as centenas de reportagens sobre os bairros africanos (principalmente o Soweto) e o ufanismo de Galvão Bueno. É o fim da era Dunga e mais uma virada na página da história. É para o bem do Brasil. A virada sempre enseja uma renovação do modelo que vigia, apesar de alguns resultados favoráveis. O modelo já rendeu o que podia. Por isso, é muito improvável um continuismo. Dificilmente, Jorginho, auxiliar técnido de Dunga, será escolhido para ser o comandante da seleção. Que o sentimento de renovação possa se espargir e que a ruptura seja a marca deste novo e rico momento. Recomeçar é o sentido maior da vida. Merecemos outra experiência, que mantenha tudo que foi positivo, mas que renove e tenha ousadia de colocar este país em um patamar de desenvolvimento interno mais elevado. Vamos Brasil, é hora de renovação!

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