quarta-feira, 10 de julho de 2013

O LOBO PERDE O PELO, MAS NUNCA O VÍCIO




Um corrupto não perde nunca o hábito de tentar se locupletar com o dinheiro público. Não é que o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN, foto abaixo), que levou a noiva, parentes e amigos ao Maracanã em uma avião da FAB, estava tentando dar outro golpe! Licitar 2 carros utilitários esportivos para ficar exclusivamente à sua disposição no Rio Grande do Norte, seu estado natal, e para ser pago com o dinheiro do contribuinte, é claro. O caso foi denunciado na imprensa, que o PT sempre quis censurar com uma história de marco regulatório (que a fraca deputada Raquel Marques embarcou no Ceará), e o deputado mandou cancelar o edital. Vai trafegar no carro dele mesmo, segundo a assessoria. O senador Renan Calheiros, presidente do Senado, tem agora um "companheiro" à altura na área ao alheio.


SENADO DESAFIA O POVO COM NEPOTISMO


E o Senado de Renan Calheiros do nefasto Sarney, de Jáder Barbalho (todos do PMDB) deu por encerrada a fase de atendimento aos protestos de rua e passou a agir, como quase sempre, para atender os interesses dos seus próprios integrantes. Aprovou (em 09/07/13) que parentes podem continuar a ser suplentes de senador. É a contramão da lei do nepotismo. É a contramão dos protestos exigindo o fim da corrupção. É o fim...


PARECE ROTEIRO DE FILME – A VIAGEM MISTERIOSA DO GOVERNADOR DO CEARÁ


A misteriosa viagem do governador Cid Gomes (PSB, por enquanto) a Itália, no olho da crise política, é realmente um fato inusitado. As edições de 21 de junho e 1.º de julho do Diário Oficial do Estado mostram que a viagem do governador à Europa e à Ásia já incluía, inicialmente, um intervalo de oito dias no exterior sem pagamento de diárias e, em tese, sem agenda oficial.  De acordo com os documentos, Cid cumpriria missão de 25 a 27 de junho e, depois, de 6 a 11 de julho, na Itália e na Coreia do Sul, respectivamente. No intervalo de tempo entre as duas datas (como se nada estivesse acontecendo no Ceará e no Brasil), não se sabe exatamente onde o chefe do Palácio da Abolição estaria. A terceira parte da viagem foi abortada, mas o mistério permanece. 

O jornal O Povo até que questionou o serelepe governador cearense, primeiro, sobre o que ele faria nos oito dias de intervalo, e, segundo, sobre se algum parente ou amigo teria tomado parte na viagem e quem teria pago as despesas. Recebeu um igualmente nebuloso comunicado da Casa Civil informando (por e-mail) que “nenhum parente, ou amigo, teve as despesas pagas pelo Poder Público”. Segundo a notícia veiculada pelo dito jornal, integraram a comitiva o procurador-geral-adjunto do Ceará, Fábio Carvalho, e uma colaboradora eventual, que não é servidora estadual.

Esta é a forma como o representante do povo trata seus representados. Imagine se estivesse gastando o próprio dinheiro, que tivesse ganho de qualquer entidade que não fosse o poder público. Mas, do clã Gomes, não há um que perceba qualquer valor da iniciativa privada. É todo mundo sustentado pelo poder público. É uma família pública.


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