Um corrupto não perde nunca o hábito de tentar se locupletar
com o dinheiro público. Não é que o presidente da Câmara dos Deputados,
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN, foto abaixo), que levou a noiva, parentes e
amigos ao Maracanã em uma avião da FAB, estava tentando dar outro golpe!
Licitar 2 carros utilitários esportivos para ficar exclusivamente à sua
disposição no Rio Grande do Norte, seu estado natal, e para ser pago com o
dinheiro do contribuinte, é claro. O caso foi denunciado na imprensa, que o PT
sempre quis censurar com uma história de marco regulatório (que a fraca
deputada Raquel Marques embarcou no Ceará), e o deputado mandou cancelar o
edital. Vai trafegar no carro dele mesmo, segundo a assessoria. O senador Renan
Calheiros, presidente do Senado, tem agora um "companheiro" à altura
na área ao alheio.
SENADO DESAFIA O POVO COM NEPOTISMO
E o Senado de Renan Calheiros do nefasto Sarney, de Jáder
Barbalho (todos do PMDB) deu por encerrada a fase de atendimento aos protestos
de rua e passou a agir, como quase sempre, para atender os interesses dos seus
próprios integrantes. Aprovou (em 09/07/13) que parentes podem continuar a ser
suplentes de senador. É a contramão da lei do nepotismo. É a contramão dos protestos
exigindo o fim da corrupção. É o fim...
PARECE ROTEIRO DE FILME – A VIAGEM MISTERIOSA DO GOVERNADOR
DO CEARÁ
A misteriosa viagem do governador Cid Gomes (PSB, por
enquanto) a Itália, no olho da crise política, é realmente um fato inusitado. As
edições de 21 de junho e 1.º de julho do Diário Oficial do Estado mostram que a
viagem do governador à Europa e à Ásia já incluía, inicialmente, um intervalo
de oito dias no exterior sem pagamento de diárias e, em tese, sem agenda
oficial. De acordo com os documentos,
Cid cumpriria missão de 25 a 27 de junho e, depois, de 6 a 11 de julho, na
Itália e na Coreia do Sul, respectivamente. No intervalo de tempo entre as duas
datas (como se nada estivesse acontecendo no Ceará e no Brasil), não se sabe
exatamente onde o chefe do Palácio da Abolição estaria. A terceira parte da
viagem foi abortada, mas o mistério permanece.
O jornal O Povo até que questionou
o serelepe governador cearense, primeiro, sobre o que ele faria nos oito dias
de intervalo, e, segundo, sobre se algum parente ou amigo teria tomado parte na
viagem e quem teria pago as despesas. Recebeu um igualmente nebuloso comunicado
da Casa Civil informando (por e-mail) que “nenhum parente, ou amigo, teve as
despesas pagas pelo Poder Público”. Segundo a notícia veiculada pelo dito
jornal, integraram a comitiva o procurador-geral-adjunto do Ceará, Fábio
Carvalho, e uma colaboradora eventual, que não é servidora estadual.
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