Todos já sabemos o quanto o povo do PT de Lula gosta de mentir. A derrota no Senado muito se deveu à condução cheia de armadilhas que o Governo Lula teimou em conduzir. O blefe final ocorreu já na madrugada. Tasso Jereissati leu em plenário a carta do ministro da Fazenda, desmentindo o que os representantes do governo diziam em plenário. O ministro explicava que não eram 100% de imediato a ser aplicado na Saúde, como diziam os arautos do governo, mas progressivamente até 2010. Lula e seus arautos servis –Ideli Salvati, Mercadante, Romero Jucá, Inácio Arruda– mentiram até o último momento. A proposta de 100% para a saúde de imediato era uma farsa como tudo neste governo de safados e surrupiadores do erário.
A FORÇA DO SIMBÓLICO
O tom dos discursos dos governistas, apelando para a aprovação da CPMF, era um só: que a saúde ia piorar e que a oposição seria a responsável. Cabe até a pergunta: e pode ficar pior do que está? Somente alguns dos governistas reconheceram que a CPMF era um imposto regressivo, ou seja, que castiga também o bolso dos pobres. Qualquer estudante de Economia sabe que quando se corta tributo os recursos vão para a sociedade, que gasta o dinheiro a mais consumindo ou aplicando. É claro que sobre esses gastos incidem os impostos existentes (37%) com a mesma ou maior velocidade que era dada ao uso anterior. Os economistas já calculam que pelo menos R$ 16 bilhões vão retornar aos cofres do Governo. Agora, cada um deve cumprir o seu papel, inclusive os ávidos bancos, pois a carga tributária sobre movimentação financeira diminuiu. Todos ganham com a queda da CPMF. Ganham até os candidatos de oposição a prefeito nos mais de 5 mil municípios deste Brasil, pois a derrama de dinheiro público será menor para os governistas. A derrota do governo tem força simbólica, mas pode render muito, basta baixar a crista, deixar de mentir nas negociações.
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