sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Um Bom Ano se Foi...


2007. Um bom ano que se esvai. Em que pese o aumento constante da violência em todo o País, os acontecimentos foram sempre positivos. Mesmo quando as coisas ruins vinham de fora, o Brasil conseguiu resistir, apesar de nunca ter contado como um governo que soubesse aproveitar a boa onda. É, e o ano termina com a boa queda da CPMF. Todos devemos comemorar, até os prefeitos e governadores, pois suas receitas vão aumentar. Raciocinem assim: a CPMF centralizava a receita nas mãos de políticas do governo federal, que barganhava com estados e municípios sua aplicação através de convênios. Agora, sem CPMF, o dinheiro vai para o bolso das pessoas e empresas, que gastam e recolhem impostos federais compartilhados com estados e municípios (imposto de renda e IPI) e impostos e taxas próprios ou compartilhados de estados e municípios, como o ICMS, o ISS etc... E ninguém precisa pedir favor ao governo federal. É dinheiro vivo e direto para estados e municípios.

...UM BOM QUE VIRÁ.

2008. Claro que paira no ar a escura nuvem da crise. Não é nossa, mas importada dos Estados Unidos. Os norte-americanos estão fazendo tudo para sufocá-la, mas só aumentam o rombo das contas públicas, o que tem desequilibrado o mercado internacional. Os bancos centrais dos EUA, da UE, do Japão têm jogado dinheiro para entupir o buraco, mas até agora tem sido debalde o esforço. Até agora são poucos os reflexos no Brasil, mas nada garante que permaneça assim. De qualquer modo, o ano novo que começa a nascer ao lusco-fusco do velho será bom e poderemos conquistar avanços, inclusive na distribuição de renda, principalmente porque é um ano eleitoral.

É preciso ser otimista e acreditar. Que o novo ano traga para você a mesma felicidade e fraternidade que você está espargindo por anda, tomado pelo chato, mas comercial, clima natalino.

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